Parece uma grande mentira? E se eu disser que elas poderiam pesar mais de uma tonelada, ainda mais inacreditável não é? Mas não é questão de ter fé, aqui temos algumas provas pra vocês:

Os cientistas pensam que as preguiças gigantes começaram a sua jornada lá nas regiões bem quentes, perto do Equador, há muito, muito tempo atrás. Depois, elas decidiram explorar o sul da América do Sul e até outros lugares, num movimento chamado de Grande Intercâmbio Biótico Americano. Imagina só, preguiças viajando pelo mundo!

Paleoarte de preguiça-gigante com a distribuição geográfica dos fósseis entre outros dados ecológicos. Autor: Felipe Alves Elias.

Além das atuais que vivem em árvores as antigas preguiças gigantes também eram pastadoras, percorrendo longas distâncias, até mesmo em ecossistemas marinhos se tem evidências, isso mesmo, você não leu errado, nadavam e comiam algas.

Esses bichinhos tinham um jeito bem especial de se adaptar. Sua dentição era incrível, permitindo que mastigassem com calma até os alimentos mais difíceis. Eles começaram a aparecer na Patagônia lá pelo final de um período chamado Plioceno, comendo principalmente plantas, mas alguns cientistas acham que talvez tenham gostado de raízes também, ou até mesmo de uma carniça quando a fome apertava! Estudos sobre como essas preguiças estavam por dentro mostraram que elas não eram tão vegetarianas quanto se pensava. Parece que gostavam de um pouquinho de carne ou proteína animal de vez em quando.


Cada tipo de preguiça gigante tinha suas peculiaridades. Umas não tinham músculos na mandíbula tão fortes, enquanto outras usavam os lábios para escolher as folhas mais gostosas. E olha só, algumas dessas preguiças eram tão grandes que precisavam de muito tempo para digerir toda aquela comida, então ficavam deitadinhas em suas tocas esperando fazer a digestão!

E não pense que essas preguiças viviam sozinhas. Elas esbarravam com outras preguiças gigantes pelo caminho, como as do gênero Eremotherium e Megatherium. Elas disputavam espaço e comida, até que as mudanças no clima as fizeram se movimentar por aí, procurando novos lugares para comer e viver.

E olha só que legal: essas preguiças também tinham uma vida social animada! Achados de sítios antigos mostram que elas se reuniam em tocas para descansar e até trocar uma ideia. Parece que elas eram bem amigas! Mas a história dessas preguiças gigantes tem um final triste. Com o tempo, os humanos entraram na jogada, e junto com as mudanças no clima, isso acabou contribuindo para a extinção desses bichinhos tão legais.

Maior paleotoca do país. Serra da Gandarela, Caeté, Minas Geras. Fonte: Revista Manuelzão UFMG

A diversidade delas, suas habilidades incríveis e até mesmo sua triste história nos mostram como a natureza é incrível, mas também frágil. E nos lembram da nossa responsabilidade de cuidar dela, para que outras espécies não tenham o mesmo destino.

Legal, né? Essas preguiças gigantes nos deixaram muito para pensar!

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